letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
31
Ago 07
publicado por RAA, às 23:11link do post | comentar | ver comentários (8)
Do muito que se passou nestes dias de férias, a morte de Alberto de Lacerda foi o que mais me tocou. Era o meu poeta preferido, dos vivos, & agora um entre os mortos. Autor da palavra justa, precisa, essencial, musical, oficinal como encaixes perfeitos. As palavras, «quase todas a mais» no meio da adiposidade verbal contemporânea, da banalidade, do lugar-comum que carregamos, como um castigo. Tive a honra de o antologiar, com José Duarte, no Poezz ; e a desfaçatez de incluí-lo aqui, na «Antologia Improvável», onde continuará a aparecer, e um pouco por todo o blogue.

17
Ago 07
publicado por RAA, às 04:11link do post | comentar | ver comentários (6)
(Fechado para parêntesis.)

publicado por RAA, às 03:28link do post | comentar | ver comentários (2)
Amolece-te a vontade
o vapor do banho turco.
A memória de há pouco
todo o querer já passou.

publicado por RAA, às 03:20link do post | comentar | ver comentários (2)

16
Ago 07
publicado por RAA, às 23:08link do post | comentar
A vida chega para me encher / o peito de tumulto e os olhos de lume
Armindo Rodrigues

publicado por RAA, às 22:43link do post | comentar

publicado por RAA, às 01:12link do post | comentar | ver comentários (5)
Passo os olhos pelos telejornais e vejo um alinhamento inane no da RTP1: ao Iraque segue-se a ambulância de Arcozelo, mais o fogo-posto em Macinhata que antecede o alarme do Dow Jones. O da RTP2, depois que liquidaram o interessante projecto de Henrique Garcia (síntese do dia, seguido de tema de desenvolvimento com entrevista), está remetido à irrelevância do seu formato e das suas apresentadoras. Os da RTPN, pese embora o profissionalismo de Ana Fonseca, não descola do pecado original daquela informação do Monte da Virgem, que aos vinte minutos já está a tratar das transferências futebolísticas. Paupérrimo. Depois há o da tvi, que nem sei como é. Quando, à terça, me lembro de Miguel Sousa Tavares, oiço-o, sempre com interesse, faço outra coisa nos intervalos e quando ele acaba desando, que não tenho pachorra para as duas jarrinhas que o pontuam (do Peres Metelo, esqueço-me sempre...). Resta a sic, a negregada sic, com o refocilar na lama das desgraças alheias. E o pior, é que fazem aquilo por puro arrebanhar de audiências, com ar tristonho, cabisbaixo, resignado; sem o entusiasmo grunho da tvi, que julga estar a informar, tal como pensava que podia dar (e deu) notícias do big brother no seu simulacro de telejornal. Mas o que me compunge verdadeiramente é aquela prosápia de grande jornalismo a que a sic-notícias deita mão, para depois se ficar por mais umas mortes no ip3, nas criancinhas maltratadas, nos doentinhos miseráveis. Não fora o Mário Crespo no jornal das 9 (quem (me) diria!?), e não haveria nada apresentável em serviço diário noticioso nos canais portugueses. Mas eu a essa hora estou a jantar, e não vejo televisão.

15
Ago 07
publicado por RAA, às 14:16link do post | comentar

publicado por RAA, às 00:48link do post | comentar
Morena e triste e pálida e amante / hoje fitaste o teu olhar no meu
João de Barros

publicado por RAA, às 00:38link do post | comentar

mais sobre mim
Agosto 2007
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9

13
14
18

19
20
21
22
23
24
25

26
27
28
29
30


pesquisar neste blog
 
subscrever feeds
blogs SAPO