Todos os que se lhe aproximam são concordes em afirmar que gera um poder estranho. Dele emana, realmente, nos primeiros anos de triunfo, um fluido ainda desconhecido, perante o qual todas as vontades se fundem, e que o leva de vitória em vitória, fazendo marchar para a morte aos gritos de -- Viva o Imperador! -- a França em peso numa só vontade. E como prende os homens pelos vícios e pelas paixões, é adorado como nenhum outro déspota o foi. Uma figura assim cobre-se de glória, e nem sequer (não tem tempo) escuta os gritos. Os homens para ele não passam de algarismos: quando muito soma-os. A dor alheia é zero. El-Rei Junot