letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
31
Jul 12
publicado por RAA, às 00:52link do post | comentar
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30
Jul 12
publicado por RAA, às 01:19link do post | comentar

«--O amigo acredita em Deus?» «O taxista de Jesus»

 

«O rapazinho encostou uma pistola à nuca do ascensorista e ordenou-lhe num fio de voz (estava em pânico), que levasse a máquina até Havana, Cuba.» «A volta ao mundo em elevador»


«A cama era um móvel insensato, com pernas altíssimas, de tal forma que o colchão ficava suspenso a uns dois metros de altura.» «Não há mais lugar de origem»


«Esta é a história verdadeira do meu amigo Fortunato, que numa madrugada de pouca sorte acordou nu no corredor de um grande hotel londrino.» «Porque é tão importante ver as estrelas»

 

 

José Eduardo Agualusa, Fronteiras Perdidas (1999), 5.ª edição, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2009.

 


26
Jul 12
publicado por RAA, às 19:28link do post | comentar

25
Jul 12
publicado por RAA, às 23:04link do post | comentar

publicado por RAA, às 13:50link do post | comentar

A vida a doer-me

Desmistificando Ulisses

Eu e Jack Kerouac

Ponte Velha

Uma voz incómoda


24
Jul 12
publicado por RAA, às 22:59link do post | comentar

23
Jul 12
publicado por RAA, às 01:17link do post | comentar

Na obra de Aquilino Ribeiro vivem os camponeses e os citadinos, os frades maganões e os arrieiros, os mestres de obras e os homens do foro ou da arte de curar, os políticos trocatintas e os jornalistas de nariz no ar a farejar a notícia só pelo prazer de meter a colherada em seara alheia; mas essa obra sólida, viva, duradoira só é possível ter a vida que tem e as formas que lhe deram graças ao lastro de cultura que o seu autor absorveu e foi sempre aumentando, à medida que os anos passavam e as ciências e as letras iam avançando.

 

Raul Rego, Aquilino Ribeiro, Cadernos F.A.O.J., s.d. 

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22
Jul 12
publicado por RAA, às 00:47link do post | comentar

20
Jul 12
publicado por RAA, às 23:19link do post | comentar | ver comentários (2)
 Aí por 1971/72, entre os meus sete e oito anos, num casamento de um amigo da família, vislumbro José Hermano Saraiva que, já então, tinha um programa cativante na televisão -- «O Termpo e a Alma» --, em que discorria sobre a História de Portugal e as suas figuras, numa posição hierática mas cheia de magnetismo, acompanhado dos inigualáveis painéis de Nuno Gonçalves (ou ditos de) por cenário. Hiper-excitação da minha parte, intervenção da minha mãe. Saraiva, que era baixote, curvou-se sorridente para falar comigo: «--Então gostas do meu programa?!... [...] Olha, o próximo vai ser sobre o Infante D. Henrique.» E foi, ó coisa mágica, ó caixa mágica!... 

 

Em 1997 acompanho-o num programa sobre Cascais. Assisto àquela mise-en-scène, a pose para a câmara, o bicho mediático em acção... Indescritível. Falo-lhe no nosso encontro, um quarto de século antes, evocamos o amigo. Deste também breve encontro, recordo-me de duas coisas: o elogio que fez ao livro de Vasco Pulido Valente, O Poder e o Povo, que considerava uma das grandes obras da historiografia portuguesa contemporânea; e o seu pessimismo em face do devir da Humanidade: «Vejo o homem do futuro como um grande estômago e uma grande cabeça, membros superiores desenvolvidos e os inferiores atrofiados, incapaz de se deslocar por meios próprios. Tenho de pedir a um artista para me fazer uma figura assim...»

 Diário de Notícias


19
Jul 12
publicado por RAA, às 21:25link do post | comentar | ver comentários (2)

Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conhecia de vista e de chapéu.

 

Machado de Assis, Dom Casmurro, São Paulo, Abril Cultural, 1978. 

 


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