letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
16
Jan 06
publicado por RAA, às 17:43link do post | comentar
Parece um auto lendário
Estar na vida,
Ou milagre de poesia
Depois de vê-la perdida.

Chegar a velho! Suponho
Toda a existência memória
Do que na vida foi sonho.

In Notícias do Bloqueio, nº 1

O velho e a morte

Couto Guerreiro

Um miseravel velho se affligia
Com um feixe de lenha que trazia
Jogou com elle ao chão, já de cansado
E chamou a Morte, agoniado

Apparecendo-lhe esta, perguntava
Com que fim tão solito a chamava.
Rogo-te, disse o velho com as mãos posta,
Que me ajude por o feixe ás costas

Almanaque Bonilha - 1940
Panis a 22 de Janeiro de 2006 às 01:29

Obrigado, Panis, pelo belo poema e pela revelação do poeta. Couto, só conhecia o Ribeiro... Um abraço.
RAA a 22 de Janeiro de 2006 às 01:55

mais sobre mim
Janeiro 2006
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9





pesquisar neste blog
 
blogs SAPO