letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
06
Jul 05
publicado por RAA, às 02:30link do post | comentar
DE CORPO INTEIRO

Para o Eduardo Lourenço

Era só não amar que não podia
o rio certas cidades ruas a infância
e a espanha de george orwell e outra frança
línguas mortas e estrelas que nasciam

despedaçado em quantas não sabia
partes de si de corpo inteiro ou campos
onde o mundo flutuava ao fundo e em branco
de novo na distância desabrida

que os dias idos sem fim iam rasgando
de regresso à sua frente enquanto havia
em cada rio sempre outra encruzilhada

lá onde morria o seu amor de tanto
querer sem resto arder em quanto amasse
pois era não amar que não podia

O Mar a Bordo do Último Navio

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