letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
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Jan 12
publicado por RAA, às 00:26link do post | comentar

Desde criança, e até à idade adulta, reparti a minha vida por duas casas, uma no Estoril, a outra no Cobre, em Cascais. Na primeira, tinha à minha frente o casario do Monte Estoril (mais tarde ocultado por um acrescento de piso num hotel) e a baía de Cascais; na segunda, um vasto pinhal em que a região é fértil. O pinhal já não existe, foi devastado pela construção. Hoje a janela está de lado, mas tenho diante de mim uma alta estante a abarrotar de álbuns de bd. Não podendo já ter nenhuma daquelas, mantenho, nessa(s) estante(s), uma janela aberta para a infância e juventude.


Isso é o que eu chamo sabedoria! Podem destruir-nos os pinhais arbóreos, mas só nos roubam os da alma se nós deixarmos. Ainda sonho muitas vezes à sombra dos pinhais semeados no "Cavaleiro Andante": Tintin, Lucky Luke, Michel Vaillant. Foi no "Cavaleiro Andante" que pela primeira vez li a história de "Eurico, o presbítero". Felizmente que ainda há estantes dessas.
Manuel Nunes a 29 de Janeiro de 2012 às 16:26

Obrigado, meu caro! Essas estantes são altamente reparadoras...
Eu sou da geração seguinte à do «Cavaleiro Andante», do Adolfo Simões Müller; a do «Tintin», de Vasco Granja e Dinis Machado.
Abraço.
RAA a 30 de Janeiro de 2012 às 01:05

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