OJL de hoje (ontem) vale os 560$00 que custa -- o que nem sempre sucede, naturalmente, mas é bom quando assim é.
Várias páginas sobre Manuel António Pina, o poeta, o ficcionista, o enorme cronista que envolvia um quotidiano pouco amável na ironia fina da sua análise e na generosidade da sua cultura. Naquele registo diário, espartano de meia-dúzia de caracteres, ao mesmo nível, pesem as diferenças, só me lembro do Victor Cunha Rego.
E o mais que me vai apetecer ler: as entrevistas a Mário Zambujal, Eurico Carrapatoso, Ana Moura e Pe. Carreira das Neves. As crónicas de Guilherme Oliveira Martins e Helder Macedo; livros & discos; e, cereja, um registo diarístico de Maria Teresa Horta.
Coincidência, o meu nome também por lá desaparece, no colóquio sobre o Jorge Amado: chamam-me Ricardo Antunes Alves. Já me chamaram António Alves, que são o meu pai ou o meu filho. Antunes, nunca me tinha acontecido.
em tempo: e a coluna do brilhantíssimo Viriato Soromenho Marques.