Temo às vezes que as árvores não pensem bem dos livros, que neles se vejam mortas. Depois lembro que os próprios seres humanos se consolam, prevendo as flores que hão-de nascer das suas cinzas. Posso então concluir tranquilamente que, quando as duas criações, plantas e escrita, ocupam um só espaço, isso se faz em pleno assentimento e harmonia.
In Os Livros no Parque