Muito está ainda por apurar, e é até possível que exista uma agenda política subjacente a este processo. O que transparece, porém, no caso dos sobreiros da Companhia das Lezírias é, para quem não a conhecesse, que a direita popular (de PP), arrogante e beata, é useira na mais despudorada barganha, expediente que nada fica a dever às qualidades do chulo desenrascanço do querido povo que ela, a direita, quer a todo o custo civilizar. Ora, se se der o milagre de alguma vez viermos a conviver com o resto dos europeus com o à-vontade com que nos medimos, por exemplo, com os albaneses ou uma franja dos moldavos, não será graças esta direita merceeira e boçal, herdeira, aliás, do salazarismo mais paisano.