letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
27
Jul 05
publicado por RAA, às 17:57link do post | comentar | ver comentários (3)
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publicado por RAA, às 17:54link do post | comentar
E se um dia, peregrinos da desilusão, descontentes com os homens, tiverdes de procurar um refúgio carinhoso, procurai bater à porta duma dessas casas que se erguem nas encostas das montanhas da Córsega. Não importa que não conheçais quem nelas vive. Não vos perguntarão de onde vindes nem para onde ides. Desde que se compreenda que sois estrangeiro, a porta abrir-se-á e a casa será vossa. E, então, surgirá um paradoxo: no meio desta gente de tão terrível fama pensareis melhor dos homens.
Canções da Córsega

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26
Jul 05
publicado por RAA, às 22:07link do post | comentar
Hoje, no meio de vulgares turistas, almoçava um grupo de rapazes e raparigas de uma dessas instituições sociais. Toscos por fora, lindos por dentro, pareceu-me. As histórias de cada um, só as poderemos conjecturar.

publicado por RAA, às 00:29link do post | comentar
Pensar que a perfeição era concebível pelo Homem, através da ideia dada de Deus, foi o outro erro de Descartes.

24
Jul 05
publicado por RAA, às 13:23link do post | comentar | ver comentários (2)
FESTA ALEGÓRICA

O bobo do imperador Maximiliano
organizou uma festa alegórica
que o povo e a corte de soberano à frente
saborearam em grandes gargalhadas:
juntou na praça todo o cego pobre,
prendeu a um poste um porco muito gordo,
e anunciou ganhar o dito porco aquele
que à paulada o matasse. Os cegos todos
a varapau se esmocaram uns aos outros,
sem acertar no porco por serem cegos,
mas uns nos outros por humanos serem.
A festa acabou numa sangueira total:
porém havia muito tempo que o imperador
e a corte e o povo não se riam tanto.
O bobo, esse tinha por dever bem pago
o fabricar as piadas para fazer rir.

SB, 7/1/74

40 Anos de Servidão

publicado por RAA, às 13:21link do post | comentar
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23
Jul 05
publicado por RAA, às 14:18link do post | comentar
O objectivo é sempre o mesmo: destruir o mais rapidamente e o mais seguramente possível esta ignomínia que é a ordem universal.
Catecismo Revolucionário
(tradução de José Gabriel)

22
Jul 05
publicado por RAA, às 19:59link do post | comentar
Foi já num tempo doce cousa amar,
Enquanto me enganava a esperança;
O coração, com esta confiança,
Todo se desfazia em desejar.

Oh! vão, caduco e débil esperar!
Como se desengana uma mudança!
Que, tanto é mor a bem-aventurança,
Tanto menos se crê que há-de durar.

Quem já se viu contente e prosperado,
Vendo-se em breve tempo em pena tanta,
Razão tem de viver bem magoado;

Porém, quem tem o mundo experimentado,
Não o magoa a pena nem o espanta,
Que mal se estranhará o costumado.

Sonetos

(edição de Maria de Lurdes Saraiva)

publicado por RAA, às 19:57link do post | comentar
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