letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
30
Set 05
publicado por RAA, às 21:56link do post | comentar
AS TIME GOES BY

Como o tempo passa
enquanto ficamos sós...
Passamos nós pelo tempo
ou passa o tempo por nós?
Bebamos os dois à taça
o que, afinal, sou eu só
-- ambígua raiva, duelo,
dualidade num só.

Depois do Amor

publicado por RAA, às 21:55link do post | comentar | ver comentários (5)
















A única imagem que me apareceu do
FTR na pesquisa do Google pertenceu
ao blog Universos Desfeitos, de boa
memória. Foi através dele, encontrado
casualmente na internet, que me apercebi
da piada disto tudo, tornando-me de dia
para dia numa espécie de blogodependente,
não descansando enquanto não tive o meu
Abencerragem.
Aqui fica esta homenagem ao Juraan Vink.

29
Set 05
publicado por RAA, às 19:39link do post | comentar | ver comentários (3)
Os grandes livros são aqueles que nos forçam a escrever.

28
Set 05
publicado por RAA, às 22:51link do post | comentar | ver comentários (3)
[...] Deus infligiu ao Papalagui* um castigo ainda pior do que o medo: a luta entre os que têm pouco ou nenhum «meu» e os que de muito se apropriaram. É uma luta encarniçada e sem merçê, a que se trava noite e dia. Todos eles sofrem com essa luta, que lhes tira a alegria de viver. Os que são ricos deveriam partilhar aquilo que têm, mas esses nada querem dar. Os que nada têm querem que lhes dêem alguma coisa, e nunca obtêm nada. Estes, também não é pela glória de Deus que combatem: ou tardaram simplesmente em roubar, ou nisso se mostraram desajeitados, ou, por último, nunca se lhes proporcionou a ocasião. Muito poucos se dão conta que estão de facto a pilhar o reino de Deus.
O Papalagui
(tradução de Luiza Neto Jorge)
*«Papalagui», o homem europeu, o branco em geral.

publicado por RAA, às 22:50link do post | comentar



















O ilustrador do Papalagui

27
Set 05
publicado por RAA, às 22:28link do post | comentar | ver comentários (10)
GATO

Que fazes por aqui, ó gato?
Que ambiguidade vens explorar?
Senhor de ti, avanças, cauto,
meio agastado e sempre a disfarçar
o que afinal não tens e eu te empresto,
ó gato, pesadelo lento e lesto,
fofo no pelo, frio no olhar!

De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que deus te deu a repentina unha
que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato, cúmplice de um medo
ainda sem palavras, sem enredos,
quem somos nós, teus donos ou teus servos?

Abandono Vigiado / Poesias Completas

publicado por RAA, às 22:25link do post | comentar

26
Set 05
publicado por RAA, às 21:46link do post | comentar
Posted by Picasa

publicado por RAA, às 21:44link do post | comentar | ver comentários (6)
ou Benoît Brisefer, criança possuidora duma força hercúlea, só a perdendo quando se constipa... É uma criação do belga Peyo, o autor dos celebérrimos Schtroumpfs. Um clássico da revista Spirou, editado entre nós há já vários anos pela mui católica União Gráfica. Estive a reler Os Táxis Vermelhos, e também aqui fazia sentido o slogan do hebdomadário concorrente: historietas dos 7 aos 77 anos. Palpitante!...

publicado por RAA, às 21:36link do post | comentar
Posted by Picasa
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