letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
28
Out 06
publicado por RAA, às 16:39link do post | comentar



















Caricatura de Vasco

publicado por RAA, às 16:37link do post | comentar
(Enviando-lhe um presente de gallinhas e doce)
Amigo José Estevam
Descobri cá essas 6 filhas de Jephté que servem para o sacrifício. São nubeis e conservam a sua virgindade. Já a choraram com as outras companheiras, não nos montes da Palestina, mas no Monsanto. Podem offerecel-as em holocausto, começando pelas mais gordas. O Deus d'Israel gosta das victimas gordas, testemunhas Samuel e o rei Agag.
Vão também esses seis covilhetes de gila: achei cá ainda uma abobora do anno passado, mas só uma; por isso vae tão pouco. Os entendedores prohibem que se faça d'este doce com abobora do mesmo anno; e eu não estou para perder a minha reputação por amor de você.
Amigo
Herculano
In 1810-1910 -- Herculano -- Homenagem da Cidade do Porto

publicado por RAA, às 16:26link do post | comentar

publicado por RAA, às 00:13link do post | comentar
Joni Mitchell

27
Out 06
publicado por RAA, às 20:00link do post | comentar | ver comentários (4)
Não li o Equador; não sei se alguma vez o lerei. Nunca corri atrás dos best-sellers, tenho até um reflexo condicionado que me impede de ler um livro ou de ouvir um disco exposto e comentado em demasia. Mas não tenho nada contra o romance de Miguel Sousa Tavares -- comentador que admiro --, e até admito tratar-se duma excelente narrativa que me esteja a passar ao lado. O que li hoje no DN sobre o alegado plágio é de tal forma canhestro que nem sei se valerá a pena o MST descarregar duas pauladas nos caluniadores, uma vez descobertos. Para canalha desta, para estes cobardes que se acobertam do anonimato para impunemente dar vazão ao despeito, recomendo que se use o método Carlos da Maia diante do Dâmaso: cruzando-nos com lixo humano que procurou causar-nos dano, cuspa-se-lhe no focinho.

26
Out 06
publicado por RAA, às 23:44link do post | comentar | ver comentários (2)
Ou dizemos a verdade sobre o passado, ou calamo-nos.
«Sinfonias de Guerra»
(documentário da ZDF, 1997)

publicado por RAA, às 23:42link do post | comentar

publicado por RAA, às 23:41link do post | comentar
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publicado por RAA, às 00:02link do post | comentar | ver comentários (4)
uma capa de Turk
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25
Out 06
publicado por RAA, às 20:20link do post | comentar
A MINHA MÃE ESTÁ SENTADA NO ALPENDRE

à minha mãe, advérbio de estar

A mãe está sentada no alpendre a ver os advérbios passar:
serenamente, completamente, em paz. Como se a paz fosse
um advérbio de modo de estar, um orgulho. A mãe está sentada
no alpendre olhando em frente o campo, o cemitério, a igreja,

o padre celebrando a missa, celebrando os mortos. A mãe vê
a serenidade completa da paz atravessar-lhe o corpo e deitar-se
sob o mármore, sob as lápides, sob as flores e o ar que as esvoaça.

A mãe vê os advérbios passar, levando-lhe a paz. E uma vez
mais o padre, na igreja, dizendo: Senhor, dai-nos a paz.

Biologia do Homem

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