letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
20
Fev 08
publicado por RAA, às 22:36link do post | comentar | ver comentários (4)
Olhemos agora a literatura. A literatura -- poesia e romance -- sem ideia, sem originalidade, convencional, hipócrita, falsíssima, não exprime nada; nem a tendência colectiva da sociedade, nem o temperamento individual do escritor. Tudo em torno dela se transformou, só ela ficou imóvel. De modo que, pasmada e alheada, nem ela compreende o seu tempo, nem ninguém a compreende a ela. É como um trovador gótico, que acordasse de um sono secular numa fábrica de cerveja.
Fala do ideal, do êxtase, da febre, de Laura, de rosas, de liras, de Primaveras, de virgens pálidas -- e em torno dela o mundo industrial, fabril, positivo, prático, experimental, pergunta, meio espantado, meio indignado:
-- Que quer esta tonta? Que faz aqui? Emprega-se na vadiagem, levem-na à polícia!


Uma Campanha Alegre

publicado por RAA, às 22:25link do post | comentar | ver comentários (2)


publicado por RAA, às 19:56link do post | comentar
Também de Nursery Crime (1971), «The Return Of The Giant Hogweed». Rock progressivo, chamaram-lhe, música elaborada, em crescendo tendencial, com margem para o improviso, por vezes só instrumental, outras com letras que fugiam do real banal. Eles foram dos seus melhores cultores.

Gravado em 1973, no Bataclan de paris. Repare-se que Steve Hackett levanta-se. (1.ª postagem: 9/IX/2006)



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