letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
26
Ago 08
publicado por RAA, às 22:29link do post | comentar
ilustração de Júlio Pomar para a capa de Emigrantes, de Ferreira de Castro
edição comemorativa dos 50 anos de Vida Literária, Portugália Editora, Lisboa, 1966

publicado por RAA, às 22:26link do post | comentar


Nem a ciência, nem a virtude, nem o trabalho satisfazem o espírito do homem. Sou eu, o Capital, quem alimenta a matilha esfomeada dos seus apetites e das suas paixões. Paul Lafargue
A Religião do Capital (tradução de J. Mega)

publicado por RAA, às 19:24link do post | comentar | ver comentários (2)

25
Ago 08
publicado por RAA, às 23:20link do post | comentar

publicado por RAA, às 23:18link do post | comentar | ver comentários (2)
Quem foi pedra e peixe antes de ser pássaro,
quem foi barro e árvore antes de ser nuvem,
quem foi homem antes de ser mulher
e mulher antes de ser homem,
pai antes de ser filho e vagido
antes de ser música
transporta um saber anterior
ao dom da palavra.


A Arte de Bem Morrer

publicado por RAA, às 19:41link do post | comentar

24
Ago 08
publicado por RAA, às 23:56link do post | comentar
Para além do que já escrevi a propósito da abertura dos Jogos Olímpicos, aqui: apercebi-me da amabilidade, da cordialidade de anfitrião, da gentileza, do empenho em agradar, visível nos mais pequenos pormenores. Não esqueço, é claro, os atentados à liberdade de imprensa e de expressão, já esperados; mas neste momento de encerramento, apetece-me realçar essa atitude tão notória.
É claro que para os cínicos tudo não passou de uma gigantesca e bem montada operação de relações públicas. Mas eu não tenho pachorra para os cínicos -- pelo menos para outros que não eu, quando calha sê-lo...

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publicado por RAA, às 03:25link do post | comentar | ver comentários (2)
Tex Avery, «Señor Droopy» (1949)

22
Ago 08
publicado por RAA, às 22:43link do post | comentar
De vez em quando o exército de ocupação fazia incursões de inspecção ao kimbo. Grupos de soldados entravam de repente, pela calada da noite, punham toda a gente fora de suas cubatas e contavam um por um, como se fossem bois. Depois, o chefe dos soldados conferenciava à parte com o mais velho dos velhos e retiravam-se. Mas o sossego não mais voltava ao kimbo. Os cães ladravam que ladravam e as crianças, surpreendidas a meio do sono, passavam o resto da noite a chorar. Só o nascer do dia voltava a repor tudo no seu lugar.


Kapitupitu -- A Verdadeira Estória dum Anarquista Fuzilado

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