A morte de Dinis Machado veio recordar-me a urgência de voltar aO que Diz Molero, lido na minha adolescência. Embora com poucas ferramentas, de vida, principalmente, havia um imaginário alfacinha que, por razões familiares (sou lisboeta de muitas gerações), não me era estranha. E depois lá estava a BD, e o Dinis Machado que eu conhecia da revista Tintin (o melhor hebdomadário de quadradinhos que alguma vez se publicou em Portugal), cuja redacção ele chefiou exemplarmente, coadjuvado por Vasco Granja. Antes do Dinis Machado escritor, conheci o Dinis Machado jornalista e personagem dos quadradinhos de José Ruy, que, a certa altura, parodiava semanalmente a redacção do Tintin português nas páginas do próprio semanário.