Noite quente de São João, costas quentes de vergastadas, a de Choque descera a colina a bater, varrera Alfama de inocentes culpados, sardinhas e vinho tinto. Invocada que foi uma perigosa concentração popular, com muitos estudantes, ao luar da festa do Santo, o arraial de tareia inundou vielas e becos, eles de capacete e bastão, nós de desespero e revolta, ceia interrompida e uma ou outra viola para acompanhar o nosso fado triste.
Cá em baixo, no largo, estava o resto da força a fechar o cerco. Todos comemos, residentes e visitantes, analfabetos e estudantes, velhos e novos, e pela medida grande. Nesse tempo não havia Cartão Jovem.
Jazzé e Outras Músicas