Como era previsível, a Irlanda deu o sim ao Tratado de Lisboa -- e pela margem assinalável de 67 % dos votos. A manutenção de um comissário para cada estado-membro, além das garantias sobre especificidades religiosas, a que se junta o apertão causado pela crise económica foram decisivos para este resultado expressivo. Óptimas notícias para o europeísmo federalista. Resta agora saber o que fará o inenarrável Vaçlav Klaus, presidente da República Checa, o tal que tem o mau gosto de se autodefinir como dissidente europeu.