letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
31
Dez 09
publicado por RAA, às 16:23link do post | comentar | ver comentários (2)
Led Zeppelin, «Babe I'm Gonna Leave You». Têm quarenta anos estas imagens. Há quarenta anos, os primeiros fab four terminavam o seu caminho em conjunto; vieram estes novos fab four, por mais dez anos, até à morte de um deles. Via-se aqui que prometiam (a bem dizer, Page já era conhecido e Jones, músico de estúdio; Bonham e Plant, rapazes da província). Os Led Zeppelin eram especiais, tal como o foram os Beatles -- ou os fab four que tomaram o testemunho aos Zep, os U2. Postado em 3 de Julho (com um novo abraço à GJ, pelos comentários).

Lennie Tristano, «Tivoli Garden Swing». O ritmo na mão esquerda, o swing na direita. Um grande mestre. Postado em 20 de Maio.

Mel Tormé, «April Showers». Grande voz, grande swing, grande figura. Postado a 19 de Novembro.

publicado por RAA, às 13:51link do post | comentar | ver comentários (6)
Obrigado à Teresa Santos por este galardão. Apetece-me conferi-lo a muitos, por isso guardo-o só para mim.

30
Dez 09
publicado por RAA, às 01:39link do post | comentar | ver comentários (5)
Ella Fitzgerald, «How High The Moon». A maioria dos jazz lovers considera Billie Holiday a maior cantora de sempre da música negra norte-americana. Há, porém, um grupo que entroniza Ella Fitzgerald. Eu teria muita dificuldade em compará-las. Se ninguém canta como Billie -- aqui escrevi anteontem --, Ella tem um swing inultrapassável, mesmo em idade avançada, como se vê aqui em baixo. Postado em 4 de Abril (com um abraço à Marie Tourvel, que comentou).

Eric Clapton, «Have You Ever Loved A Woman». Nos anos sessenta, admiradores entusiastas do guitarrista escreviam nas paredes de Londres: "Clapton is God". Eu não sei se ele é deus; o que sei é que quem sola um blues assim, tem de ter, por certo, inspiração vinda directamente de Nosso Senhor. Postado em 7 de Janeiro.

Gentle Giant, «The Advent Of Panurge». Uma das maiores bandas do prog rock, numa excelente demonstração das suas capacidades em explorar o lado mais elaborado da música popular, em que o dito rock se conjuga com a tradição medieval, renascentista e barroca, o jazz, a música contemporânea, o folk... Postado em 4 de Junho

29
Dez 09
publicado por RAA, às 04:00link do post | comentar | ver comentários (3)
Carlos Santana, «Soul Sacrifice». Há quarenta anos, o rock caribenho de Santana punha em polvorosa os entorpecidos de Woodstock. O baterista ainda era teenager. Postado a 8 de Junho (com a abraço à GJ, que comentou).

Creedence Clearwater Revival, «I Put A Spell On You». Também em Woodstock, o formidável John Fogerty has the guts. Do outro mundo. Postado em 24 de Fevereiro (com um abraço à Marie Tourvel, pelo comentário).

David Bowie, «Aladdin Sane». Uma versão fantástica. Bowie em grande forma. Repare-se em Gail Ann Dorsey, baixo e voz. Postado a 1 de Outubro.

28
Dez 09
publicado por RAA, às 03:39link do post | comentar | ver comentários (3)
Annie Ross, «Twisted». Uma britânica na América, com o grande Count Basie (sempre económico e apanhado distraído...). Tony Bennett e Hugh Hefner apreciam sentados. É bop vocal?... É surpreendente. Postado em 5 de Maio.

Bill Le Sage, «Times Two And A Half». O quarteto de violoncelos em ritmo perfeito com o contrabaixo. Swing with strings! Le Sage (grande nome), o vibrafonista e John Scott no sax alto. Mais um britânico, espectacular e ousado nas new directions in jazz.
Postado em 2 de Abril
Billie Holiday, «Trav'lin' Light». The great Lady Day uns meses antes de morrer. Ninguém canta como ela. Postado em 11 de Maio (com um abraço a Addiragram e GJ, pelos comentários).

27
Dez 09
publicado por RAA, às 22:34link do post | comentar








































publicado por RAA, às 05:16link do post | comentar | ver comentários (3)
Fausto, «Os soldados de Baco». Fausto trágico-marítimo; do melhor que se publicou por aqui este ano, em qualquer idioma. Postado a 1 de Agosto.

Rui Veloso, «Todo o tempo do mundo». Ou como se toca e canta bem em português, música de forte inspiração no cancioneiro negro norte-americano. Postado em 9 de Maio (com um abraço à GJ, pelos comentários).

Sérgio Godinho, «O Charlatão». Sempre fresca, e actual, esta música de Sérgio Godinho e José Mário Branco. No 25 de Abril, ela misturava-se com tons familiares; era como se eu conhecesse de há muito o Sérgio Godinho e o José Mário Branco. Postado em 4 de Abril (com um abraço a Ana Paula e GJ, pelos comentários).

26
Dez 09
publicado por RAA, às 02:41link do post | comentar | ver comentários (2)
Camané, «Sei de um rio». O poema de Pedro Homem de Mello servindo a música do enorme Alain Oulman; o dedo de José Mário Branco e a voz de Camané a magnificar tudo. Postado em 14 de Março.

Carlos Mendes, «Verão». Frescura pop no Festival da Canção de 1968. A música é de Pedro Osório, a dar-lhe valentemente no órgão. Postado em 5 de Setembro (com um abraço a Ana Paula, Fátima e GJ, pelos comentários).
Delfins e Rui Pregal da Cunha, «Canção de engate». Cover extraordinário do esquipático António Variações, pelos meus conterrâneos Delfins (andei com o Miguel Ângelo na escola...) e o vocalista dos Heróis do Mar, banda também com elementos autóctones (Monte Estoril, se bem me lembro). As músicas do Variações ganharam sempre com as versões que delas fizeram (Lena d'Água, Delfins, Humanos), o que também abona em seu favor. Este ano, vindo do Gerês, parei pela primeira vez junto do seu busto, na sual aldeia natal, concelho de Amares. Postado em 30 de Maio.

publicado por RAA, às 01:06link do post | comentar | ver comentários (2)
Daqui a nada.













25
Dez 09
publicado por RAA, às 03:42link do post | comentar | ver comentários (2)
Mário Marques, sonata # 3 em lá menor de Carlos Seixas (Allegro / Allegretto). O balanço da música de Seixas, em grande parte desaparecida com o terramoto de 1755. Não sei porquê, algumas das suas sonatas para cravo trazem-me à memória composições dos velhos Paredes, Artur e Gonçalo. Não será, certamente, por todos serem de Coimbra; mas porventura tem de ser-se português para soar assim.
Postado em 31 de Outubro (com um abraço, pelos comentários, à Ana Paula, Fátima e Martinha).


Bahman Salless / Boulder Chamber Orchestra, «Sospiri», de Edward Elgar. Um adagio do grande Elgar, o compositor da Inglaterra eduardina, fim de uma era. Este tom elegíaco acusava a entrada do país na Grande Guerra, a primeira carnificina sem nome do século XX.
Postado em 12 de Setembro (com um novo abraço à Ana Paula, pelo comentário)


Sir Andrew Davis / Orquestra Sinfónica da BBC, «Fanfare For the Common Man», de Aaron Copland. No centro de outra carnificina inominável, na primeira metade da década de 40, Copland, judeu e homossexual, celebra o homem comum, aquele que luta na Europa e em África, no Atlântico e no Pacífico, nos mares e nos céus -- o homem comum que nos salvará do Mal.
Postado em 25 de Julho.
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