letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
12
Dez 09
publicado por RAA, às 23:38link do post | comentar

publicado por RAA, às 17:48link do post | comentar
Serge Gainsbourg + Popeye

publicado por RAA, às 00:15link do post | comentar
Rendez-vous, de André Téchiné, França, 1985 («Homenagem Juliette Binoche»). História banalíssima da provinciana na grande cidade, à procura dum lugar ao sol nos palcos e nas telas. Fogosa, Nina vai coleccionando homens, sem disso tirar grande proveito (o traço mais curioso da personagem é mesmo uma certa candura e desprendimento). Entre o frouxo bom rapaz, o desequilibrado mau rapaz, mais atractivo e necessariamente mais atraente, até ao génio torturado que a transfigura e a deixa à beira da interpretação do papel de Julieta... Bah! Binoche*, já luminosa mas ainda matéria em bruto, para outras mãos que não as de Téchiné.


Le Roi de l'Évasion, de Alain Guiraudie, França, 2009 («Em competição»). A homossexualidade campónia, deselegante e feia -- eis o desígnio do realizador: mostrar que para além dos gay pride e das lantejoulas, continua a haver nos meios pequenos e tradicionais da velha europa um conjunto de restrições e interditos que persistem em condicionar os indivíduos. Infelizmente, o filme envereda pelo grotesco e pelo absurdo. Ficamos, inclusive, sem saber o que faz por ali a personagem interpretada pela belíssima Hafsia Herzi (quem viu o magnífico «Couscous» não a esquecerá). Não liguem ao trailer; é publicidade enganosa.
The September Issue
, de R. J. Cutler, EUA, 2009 (caído não se sabe donde). Preparava-me para levantar o bilhete de «Duas mulheres»*, quando sou informado que o filme fora escalado para outro dia, substituído por um misterioso «The September Issue», ausente da programação. À hora do filme, o Centro de Congressos do Estoril estava invadido pela fauna da moda. Eu, que detesto moda, torci o nariz, mas ainda me dispus a ver o misterioso número de Setembro. Um documentário cretino sobre uma cretina que parece ditar a moda do alto da Vogue, revista que dirige. Resisti dez minuto ao horror de todos os clichés: mulheres velhíssimas suportadas a cremes e engalanadas com cabelo cor de molho de carne assada, modelos escanzelados e deprimentes, larilagem exuberante, homens de negócios fingindo-se prá-frente, babando-se de avidez.

mais sobre mim
Dezembro 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9





pesquisar neste blog
 
subscrever feeds
blogs SAPO