letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
24
Dez 09
publicado por RAA, às 18:58link do post | comentar | ver comentários (4)

publicado por RAA, às 17:15link do post | comentar | ver comentários (2)

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23
Dez 09
publicado por RAA, às 22:24link do post | comentar | ver comentários (4)
contando as minhas poucas moedas de estudante, debatia o problema de as gastar num bar automático ou comprar uma novela e um sortido de caramelos ácidos no seu saco de papel transparente, com um cigarro que me nublava os olhos e no fundo do bolso, onde os dedos o roçavam por vezes, a embalagem do preservativo comprada com falsa desenvoltura numa farmácia onde todos os caixeiros eram homens, e que não teria a menor oportunidade de utilizar com tão pouco dinheiro e tanta infância na cara


«O outro céu»,
Todos os Fogos o Fogo
(tradução de Carlos Barata)

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22
Dez 09
publicado por RAA, às 22:55link do post | comentar | ver comentários (5)
Funeral do Grande Aiatola Montazeri. A nossa vida política mesquinha, em contraponto à grande causa da liberdade que se joga no Irão.

Arbeit Macht Frei. Encontrada a divisa tristemente célebre de Auschwitz, partida em três partes, já embrulhadas. Roubada por neo-nazis fanáticos? Não, pelo menos directamente. Antes por ladrõezecos reles, detritos que a polícia capturou em três horas.

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21
Dez 09
publicado por RAA, às 20:55link do post | comentar | ver comentários (7)
O AMOR ANTIGO

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda a parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.


Amar se Aprende Amando

publicado por RAA, às 20:20link do post | comentar
A. M. Pires Cabral. Prémio Luís Miguel Nava 2009 para o livro As Têmporas da Cinza. Admiro muito a prosa de Pires Cabral. Da poesia, li apenas Douro: Pizzicato e Chula (um bom título), sem grande proveito.
Belém-São Bento. Quando Cavaco disse, em pleno Agosto, que não alimentava polémicas criadas para desviar as atenções, estoirava-lhe, pouco depois, a trapalhada Fernando Lima. No comunicado de ontem, volta ao tema do "desvio". Que episódio que se seguirá?
Sérgio Sousa Pinto. Parece-me fraquinho o pretexto das declarações inóquas do Presidente acerca do casamento gay. Eu sei que sou preconceituoso, mas, bolas, pegue-se em Cavaco por razões outras que não este pequeno folclore.

publicado por RAA, às 18:00link do post | comentar | ver comentários (2)

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