letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
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Fev 10
publicado por RAA, às 23:21link do post | comentar
À Embaixada de Cuba em Portugal
Nós, cidadãos de um país que conquistou a sua liberdade há 36 anos, solidários com a resistência a todas as formas de imperialismo, críticos do bloqueio injusto e injustificável a Cuba por parte dos Estados Unidos da América, vimos através deste abaixo-assinado protestar contra morte do activista Orlando Zapata Tamayo depois de uma pena de prisão absurda e de uma greve de fome pelos seus direitos civis. E, através deste protesto, manifestar a nossa solidariedade empenhada para com todos os presos políticos cubanos e para com todos aqueles que em Cuba lutam por valores que, para quem, como os portugueses, viveu meio século de ditadura, são bens preciosos: a democracia, a liberdade e o direito a autodeterminação dos povos e dos indivíduos. Não há verdadeira independência de um povo sem democracia. Não há revolução que valha a pena sem liberdade.

publicado por RAA, às 23:01link do post | comentar | ver comentários (3)
Camilo Castelo Branco -- Não seria fiar demasiadamente na sensibilidade do leitor, se cuido que o degredo de um moço de dezoito anos lhe há-de fazer dó. Amor de Perdição (1862)
Júlio Dinis -- Era nos extremos do Minho e onde esta risonha e feracíssima província começa já a ressentir-se, senão ainda nos vales e planuras, nos visos dos outeiros pelo menos, da vizinhança de sua irmã, a alpestre e severa Trás-os-Montes. A Morgadinha dos Canaviais (1868)
Eça de Queirós -- À direita do vapor, negro, de perfil, erguia-se o Cabo, de linhas precisas e nítidas, e a decoração admirável da noite assentava silenciosamente em redor. O Egipto (1869/1926)

publicado por RAA, às 18:00link do post | comentar

publicado por RAA, às 01:52link do post | comentar | ver comentários (2)
Confesso que sempre achei alguma piada ao Fidel Castro, não consigo evitar. Aquela aura revolucionária, a ascendência galega, o ter dado um valente pontapé no traseiro do Fulgêncio Baptista e dos mafiosos que haviam transformado Havana numa gigantesca casa de putas, a diferença em relação às caricaturais repúblicas das bananas vizinhas de Cuba. Mas convém lembrar que aquilo é uma ditadura feroz, sem garbo nem romantismo que lhe valha. À indignidade duma ditadura proxeneta, Castro contrapôs a indignidade duma sociedade policiada e concentracionária. Ontem morreu Orlando Zapata, na sequência duma prolongada greve da fome (85 dias). Um operário dissidente cujo delito foi o de discordar do regime, manifestando essa discordância, o que, como sabemos, é um crime nefando e contra-revolucionário.

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