Que coisa mais absurda o Progresso, pois o homem, como se prova pelos factos diários, continua semelhante e igual ao homem, isto é, no estado selvagem. O que são os perigos da floresta e da pradaria ao pé dos choques e dos conflitos quotidianos da civilização? Quer o homem enlace a sua vítima no bulevar ou perfure a sua presa nas florestas deconhecidas, não é o homem eterno, isto é, o animal de rapina mais perfeito? Charles Baudelaire
Fogachos (tradução de João Costa)