Um dos maiores poetas portugueses da sua geração. Finíssimo. Contido. Os fragmentos de diário que o JL hoje publica, pela mão amiga de Luís Amorim de Sousa é revelador desse aristocratismo. Como ele fala dos Sitwell...; como ele fala de Almada Negreiros, em visita de ambos à Tate...; como fala da Lisboa soalheira em 59 e das almas soturnas que a habitam...; como fala do grande Manuel Bandeira... Que referência e que lição para este tempo de verborreia e gosto degenerado.