Os "mercados" não vão descansar enquanto não sugarem o que puderem,
já se percebeu. Do que precisamos, Portugal, Europa, é de políticos à altura das circunstâncias; não de gente pequena, de pequenos políticos nem de tecnocratas que se limitam a constatar o problema («é assim, estamos em capitalismo, são os "mercados", basta de palavreado»...). Sim, basta de palavreado acocorado e parta-se para a acção. E a acção tem de ser política e institucional, envolvendo a União Europeia -- se queremos salvar a União Europeia e não recuar décadas no que se adquiriu politica e civilizacionalmente, que é algo que estas mentes vesgas e torpemente merceeiras não percebem.