Alfredo Pérez Rubalcaba, futuro líder da oposição espanhola,
disse que a Espanha não é Portugal, nem é a Grécia. E tem o ainda ministro inteira razão. Se as coisas continuarem a rodar desta maneira, a Espanha vem a seguir. E vindo a segui, a Espanha, país artificial, extingue-se. A Catalunha será a primeira região a tornar-se independente -- independência que eles almejam tanto quanto os bascos, que farão o mesmo um dia depois, talvez acompanhados por Navarra, prevendo-se que boa parte da comunidade valenciana com as Baleares se possam congregar com os catalães. Dois dias mais tarde, estando o estado espanhol, como hoje o conhecemos, ferido de morte, não se prevê que a Galiza fique quieta.
Rubalcaba é uma boa amostra da mediocridade dos líderes políticos europeus: está a pôr as barbas de molho, sem querer ver que o fogo da casa do vizinho já passou para a sua.