O povão é uma fantástica gazua: abre os corações e desata os cordões das bolsas às almas generosas. A amada pátria portuguesa fez correr e passar muitas penas, a alguns escritores desde a Camões a Fernando Pessoa (morto, hoje, 30 de Novembro, precisamente, há 72 anos). Saúdo os heróis e as pátrias que eles amaram e lamento o seu inútil sacrifício. Acaso seremos melhores criaturas ou cidadãos mais competentes por sermos portugueses? Não me parece, sinceramente. Quanto aos representantes do povo não sei quem são, o que fazem e onde estão. Aliás, vou deixar de votar.