Não saiba a luz trazer de longe
Os meus fantasmas um por um
Não bem remorsos mas destroços
Mas interrupções da vida viva
Não saiba a luz trazer da morte
O que matei dentro de mim
O fio fino mas possante
Que me afastou do paraíso
Meus braços cegos como Eros
Ninguém os venha complicar
A solidão tenha a coragem
De nunca mais me abandonar