letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
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Jun 08
publicado por RAA, às 22:46link do post | comentar
Quando chegamos à sombra da nogueira grande, parto duas melancias, que abrem a sua neve escarlate e rósea num estalido longo e fresco. Saboreio a minha lentamente, ouvindo, ao longe, as vésperas da aldeia. Platero bebe a carne de açúcar da sua, como se fosse água.


Platero e Eu
(tradução de José Bento)

É um óptimo livro! :)
Ana Paula a 11 de Junho de 2008 às 00:56

Uma ternurinha, o Platero de Jiménez.
estrelicia esse a 11 de Junho de 2008 às 09:21

É verdade, Ana Paula e Estrelícia. Só podia ter sido escrito por um poeta. :)
RAA a 11 de Junho de 2008 às 22:47

É das coisas mais bonitas que tenho lido... de uma ingenuidade nada ingénua, de uma ternura (sim!) muito ternurenta, com sensações tão palpáveis que, ao ler isto, fiquei com desejos de melancia. Talvez seja simpatia para com a cara-metade, essa sim em estado de ter ânsias tais! Abraço.
Huckleberry Friend a 12 de Junho de 2008 às 14:01

...além disso, está muito calor -- ficamos todos com ânsias de melancias, gestantes ou não :)
Um abraço a ambos.
RAA a 12 de Junho de 2008 às 16:49

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