letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
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Nov 09
publicado por RAA, às 13:00link do post | comentar
Há vinte anos, a queda do Muro de Berlim -- o muro da vergonha, lembram-se? -- representou o fim do maior embuste do século XX: sociedades reprimidas e policiadas, em nome da liberdade e da justiça; imperialismo de rapina, em nome do internacionalismo e da amizade dos povos; belicismo, em nome da Paz (com maiúscula e tudo); castas privilegiadas (dum lado os apparatchiks; do outro, a generalidade da população), em nome da igualdade. Era assim que queriam combater o capitalismo.
Como dizia o velho anarquista Manuel Joaquim de Sousa, polemicando com Bento Gonçalves, o PCP queria substituir uma ditadura (o salazarismo nascente) por outra, ainda mais cruel e mais estúpida.

Ainda há quem esqueça ou simplesmente não tenha fixado, RAA :!
GJ a 9 de Novembro de 2009 às 20:55

Lembro-me!
Contracena a 9 de Novembro de 2009 às 23:39

Não aprenderam nada.
RAA a 10 de Novembro de 2009 às 00:56

Olá, RAA :)

Com os filmes e um acréscimo de trabalho considerável, quase me passava em branco a data!

Estou sempre a dar este exemplo aos meus alunos. Agora que o muro caiu, resta-nos o símbolo que ainda é (deitado abaixo) de tudo o que não queremos: imposições sob a força das armas, divisões absurdas, ideais questionáveis, ideias de absoluto, ditadura, enfim...
Custa-me ainda e sempre aquele outro muro, algures na Faixa de Gaza.

P.S. - Eu também perdi o filme do Coppola :( Compromissos inadiáveis idem. O Laço Branco é magnífico. Em breve, julgo, estará nas salas de cinema, perto de si (de nós) :)

Um abraço
Ana Paula Sena a 10 de Novembro de 2009 às 01:44

Ah! O «Tetro», eu não perdi -- do melhor Coppola! Mas não faz mal, Ana Paula, pois parece que estreia dia 19 nos cinemas. Eu, por norma, vejo os filmes a concurso, que, na sua maioria não serão exibidos comercialmente entre nós. Mas um Coppola, é um Coppola.
Muros, Berlim, Gaza. São, apesar de tudo, situações diferentes. Gaza não decorre da perversidade de um sistema político, mas de uma lógica de guerra entre duas nações, em que não há culpados nem inocentes de um só lado.
Espero vê-la por lá :|
RAA a 10 de Novembro de 2009 às 12:03

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