Quase tudo se passa em surdina
como uma trepadeira que sobe sem se ver
e se deita no verão das ribeiras e dos terraços,
não aqui, mas
em naturezas menos mortas,
menos rarefeitas pela solidão do ar.
Junto às lareiras cuja lenha ainda verde
estala em murmúrios ancestrais,
e em estranho idioma talvez nos diga que
os crimes se iniciam na sedução do lume,
ao longo de veias que ambicionam um ritmo
mais veloz,
mais de acordo com as leis do sangue e da
terra,
sem escutar o eco nas regiões de eterna
penumbra
nos convoca para o sepulcro,
vamos cumprindo a tua vontade, a tua
dádiva cruel,
Senhor.
Agora e na Hora da Nossa Morte