letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
24
Nov 11
publicado por RAA, às 01:19link do post | comentar

     Deste lado do Atlântico, e do outro também: não apenas a pessoite, mas também a claricite. Normalmente pega-se na adolescência, dá-se bem em gente de poucas letras e caracteriza-se por um estado relativamente prolongado de parvoíce. Em pequenas doses, são benignas (eu, por exemplo, padeço de castrite, doença rara; há quem padeça de saramaguite, de antunite, de helderite); houve, em tempos, quem sofresse de camilite aguda, e até de queirosite, enfermidade que persiste e que já me atacou por mais de uma vez. Como a raiva e a pólio, são patologias debeladas ou sob controlo. A aquilinite foi sempre outra doença rara. Algumas, não tão sintomáticas quanto a pessoite ou a claricite, apresentam-se em estádio intermédio: a eugenite e a torguite, creio que enfrentam alguns antibióticos; a florbelite, após um período de refluxo relativamente prolongado, recrudesce.

     


16
Nov 11
publicado por RAA, às 13:30link do post | comentar | ver comentários (2)

Para ver aqui.


11
Nov 11
publicado por RAA, às 18:58link do post | comentar

 

 

 

 As Leituras do Pedro faz eco de novas edições «Graphic MSP» -- as personagens de Maurício de Sousa transfiguradas por outros autores.


25
Jul 11
publicado por RAA, às 00:16link do post | comentar | ver comentários (1)
Acabo de saber, pelo Notas Verbais, da morte de Maria Lúcia Lepecki.
Estive com ela apenas uma vez: convidei-a para falar de Afonso Lopes Vieira, no Museu Condes de Castro Guimarães, no âmbito das «Conversas de Cascais», nos idos de 90.
Jantámos no Marégrafo, e foi fascinante -- tal como eu suspeitava que seria, conhecendo-a apenas do papel impresso.
foto: Público

20
Abr 11
publicado por RAA, às 20:58link do post | comentar | ver comentários (2)
Um post da Ana Paula Sena Belo suscitou-me este alinhavo:
Tenho por adquirido que quanto mais instáveis são os tempos, mais necessário se torna fazer uso da razão. A Europa, na década fatídica 1929-1939, deixou-se toldar pela irracionalidade. Mas houve povos (e líderes políticos cheios de defeitos) que se mantiveram razoáveis e lúcidos: os povos do Norte da Europa. E líderes:  de Churchill -- o homem certo na hora certa -- ao rei Haakon VII, da Noruega (ocupada pelos alemães), que ostentava à lapela a estrela de David, solidário com os seus concidadãos judeus. É evidente que também houve líderes do outro lado detentores de grande frieza (Stálin) e frio e competente discernimento (Salazar). Mas para estes não havia cidadãos, mas uma massa que era necessário enquadrar e tutelar.

17
Mar 11
publicado por RAA, às 22:27link do post | comentar | ver comentários (2)
Os 150 anos da Itália comemoram-se aqui. Do estado italiano (tenho algures uma foto junto a um monumento a Cavour, em Conegliano, aí ao lado...). Porque, a Itália não era só a "expressão geográfica" com que a tentava menosprezar Metternich; é uma expressão civilizacional secular, desde o Renascimento; ou milenar, desde Roma.  Meravilgiosa! Um abraço especial ao  Domenico!


06
Mar 11
publicado por RAA, às 16:54link do post | comentar
5 poemas, aqui;
retrato de João Hogan
(imagem daqui)

17
Nov 06
publicado por RAA, às 22:01link do post | comentar

Uma visita ao regabofe veio lembrar-me o good old Rip Kirby, fleumático detective auxiliado pelo não menos circunspecto mordomo Desmond, criaturas ambas duma divindade chamada Alex Raymond. Kirby (que entre nós também deu pelo nome de Luís Euripo) é a minha personagem preferida dentre todas as que lhe saíram dos aparos (Agente Secreto X-9, Flash Gordon, Jim da Selva) -- porventura mais conspícuos, mas decerto menos palpáveis.

01
Out 06
publicado por RAA, às 01:36link do post | comentar | ver comentários (1)
João Cristino da Silva, Cinco Artistas em Sintra
Museu do Chiado, Lisboa

09
Set 06
publicado por RAA, às 22:08link do post | comentar | ver comentários (2)

Ouvi a notícia da rádio, ainda meio ensonado, e pelo inusitado dela retive-a, mas sem grandes demoras -- uma tragédia a mais no fundo negro dos dias que passam. Hoje, via Tupiniquim, vejo a sua figura delicada postada no blogue de Altino Machado, leio que empreendia uma pesquisa de grande relevo na Amazónia, com importância económica, social e cultural. Apercebo-me até da nossa quase vizinhança aqui em Cascais, pois era filha do vice-presidente da direcção dos Bombeiros dos Estoris.
Apetece-me postar também a fotografia em que Nesi, como era chamada, surge viva e estuante de promessas. Depois de conhecida a sua actividade, ela ganha uma aura dum encantador optimismo duma vida cheia de sentido, cuja interrupção, perpetrada por um detrito com forma humana, viria a desmenti-la.

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