letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
05
Jan 12
publicado por RAA, às 01:19link do post | comentar
Estou a léguas da  questão shakespeareana, uma história cheia de alçapões. A hipótese de Edward de Vere, 17.º  Conde de Oxford tem barbas, mas não conseguiu ainda ser provada, tal como outras. De qualquer modo, isso agora não interessa nada. O que interessa é a verosimilhança da narrativa e (passando ao largo dos pormenores técnicos) os desempenhos notáveis de Vanessa Redgrave (Isabel I) e dos actores que fazem de Oxford, Ben Jonson e Shakespeare. Um filmaço de Roland Emmerich.

14
Dez 11
publicado por RAA, às 00:46link do post | comentar

«Abrir Puertas y Ventanas», de Milagros Mumenthaler (Argentina, 2011). Três irmãs em Buenos Aires, um milagre de beleza e sensibilidade, superiormente dirigido. Primeira longa-metragem, ainda por cima. O melhor filme do ano, dos que pude ver,  no L&EFF .


11
Dez 11
publicado por RAA, às 03:49link do post | comentar
Acabado de ver, «Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera», de Kim Ki-Duk (Coreia do Sul, 2003). Respira vida para além da morte, a arte pura, pura poesia, puro cinema.

10
Dez 11
publicado por RAA, às 14:13link do post | comentar
«The Royal Tenenbaums», de Wes Anderson (EUA, 2001). Deliciosamente alleniano, allenanianamente disfuncional. O Gene Hackman e a Angelica Huston estão maravilhosos. Como se escreveu muito bem no catálogo do L&EFF, Anderson tem a «tendência (...) para acrescer à comédia vagamente surreal um toque de melancolia.»

09
Dez 11
publicado por RAA, às 22:59link do post | comentar

NO Festival de Cinema do Estoril #16: «Sedmoy Sputnik» («O Sétimo Companheiro [?])», de Alexei Guerman (URSS, 1968). O melhor filme que vi neste Festival. Perfeito, a economia do filme, a direcção de actores -- no argumento, até: história de proveito e exemplo no vórtice da Revolução Russa (ou de como um general do czar, um homem justo, acaba no pelotão de fuzilamento do Exército Branco sendo tratado por camarada pelo revolucionário que morre com ele). Um assombro.


08
Dez 11
publicado por RAA, às 23:10link do post | comentar

No Festival de Cinema do Estoril #9: «O Polícia», de Nadav Lapid (Israel, 2011). Prémio Especial do Júri, Locarno 2011. Um grande filme, ou cenas da luta de classes em Israel. Um filme à margem da questão israelo-árabe. Cinema a sério, sem grandes meios nem pretensões excessivas que não o de pensar a sociedade. Por isso terá resultado tão bem.

 


07
Dez 11
publicado por RAA, às 00:08link do post | comentar | ver comentários (2)

Da «Homenagem» a William Friedkin assisti a dois filmes: «To Live and Die in L. A.» (EUA, 1985) e «Bug» (EUA, 2006). O desempenho de Ashley Judd foi das coisas mais memoráveis que guardarei deste L&F Film Festival. 


04
Dez 11
publicado por RAA, às 03:49link do post | comentar
Lisbon & Estoril Film Festival. Espero que tenha ganho com a mudança. Eu, nem por isso. Dos 19 filmes que vi, creio que guardarei sete na memória (cortei-me às ante-estreias; não me apeteceu colaborar com a mudança dos preços, e prefiro sempre ver filmes com nenhumas possibilidades de exibição comercial). Já falei de todos no fb (que está a dar cabo dos blogues).
«Sport de Filles», de Patricia Mazuy (França, 2011). O único que pude ver "em competição".  O mundo equestre do "dressage" como pano de fundo para uma das eternas questões entre o dinheiro e a autenticidade ou de como a vocação apaixonada é mal servida quando dela se faz depender a existência. Esplêndido Bruno Ganz, interessantíssima Marina Hands, no papel de "Gracieuse".

01
Nov 11
publicado por RAA, às 02:10link do post | comentar | ver comentários (2)

«En Cas de Dépressurisation», de Sarah Moon Howe (Bélgica, 2009). Faltava este do Doc Europa III, que decorreu em Cascais, em Junho. Filme-cartaz da mostra, sem surpresa. Trata-se de um documentário radioso sobre uma mãe (a própria realizadora) e o filho deficiente nos primeiros anos. É notável como ela nos transmite as tensões por que passa, os períodos de desalento, de depressão (o uso da máscara) e também de esperança e felicidade. Sendo uma ex-stripper, tem uma oportunidade de retomar o trabalho e mostra-nos essa dupla faceta de  mãe e artista de um meio adulto. Quem esteve no auditório do Museu Paula Rego na noite de 18 de Junho, teve o privilégio de ouvir e conversar de viva voz com Sarah Moon Howe, luminosa na sua condição de mãe que se desvenda, e saber como a câmara aqui teve também um efeito terapêutico -- o de um terceiro elemento entre mãe e filho entregues grande parte do dia a si próprios, à solidão da progenitora no desvelo com que envolve aquele filho. Brilhantíssimo.

 

 


29
Out 11
publicado por RAA, às 01:43link do post | comentar
«1000 Voices», de Tim Travers Hawkins (UK, 2009). Tinha este guardado, depois de o ter visto no Doc Europa III. Uma animação sobre telefonemas reais, estabelecidos com detidos por imigração ilegal ou não-concessão de asilo político. Detidos indefinidamente, sem prazo, sem que possam ser repatriados. Um pequeno-grande documentário.

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