letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
14
Set 11
publicado por RAA, às 23:49link do post | comentar
Um milhão / de filhos / ilegítimos! // Porque espermas?
Alexandre O'Neill

04
Mar 11
publicado por RAA, às 00:17link do post | comentar
(próximo projecto: psicanalizar a cal)
Alexandre O'Neill

20
Jul 06
publicado por RAA, às 22:48link do post | comentar
PEDRA-FINAL

Tanta gente,
tantos enredos
até ficarmos para sempre
quedos!

Para sempre? Não!
Que outros (mínimos) seres
já trabalham na nossa remoção.

De Ombro na Ombreira / Poesias Completas

27
Abr 06
publicado por RAA, às 19:33link do post | comentar | ver comentários (2)
PERFILADOS DE MEDO

Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.

Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.

Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.

Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...

Poemas com Endereço / Poesias Completas

publicado por RAA, às 19:31link do post | comentar















Fotografia tirada daqui.

07
Dez 05
publicado por RAA, às 21:56link do post | comentar
O BEIJO

Congresso de gaivotas neste céu
Como uma tampa azul cobrindo o Tejo.
Querela de aves, pios, escarcéu.
Ainda palpitante voa um beijo.

Donde teria vindo! (Não é meu...)
De algum quarto perdido no desejo?
De algum jovem amor que recebeu
Mandado de captura ou de despejo?

É uma ave estranha: colorida,
Vai batendo como a própria vida,
Um coração vermelho pelo ar.

E é a força sem fim de duas bocas,
De duas bocas que se juntam, loucas!
De inveja as gaivotas a gritar...

No Reino da Dinamarca / Poesias Completas

publicado por RAA, às 20:47link do post | comentar

27
Set 05
publicado por RAA, às 22:28link do post | comentar | ver comentários (10)
GATO

Que fazes por aqui, ó gato?
Que ambiguidade vens explorar?
Senhor de ti, avanças, cauto,
meio agastado e sempre a disfarçar
o que afinal não tens e eu te empresto,
ó gato, pesadelo lento e lesto,
fofo no pelo, frio no olhar!

De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que deus te deu a repentina unha
que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato, cúmplice de um medo
ainda sem palavras, sem enredos,
quem somos nós, teus donos ou teus servos?

Abandono Vigiado / Poesias Completas

publicado por RAA, às 22:25link do post | comentar

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