Uma prosa elegante e uma tradução que a serve bem.
Um livro programático, pretendendo combater a organização social estribada no poder paternal e o enclausuramento religioso, fautor de vício e desvio de personalidade.
Uma apologia da liberdade.
Um romance póstumo, escrito na Rússia de Catarina II.
Uma capa da Europa-América no seu pior, pelo oportunismo boçal e pela falta de gosto -- não desfazendo do objecto da fotografia, e não me estou a referir à cruz.
Denis Diderot, A Religiosa, tradução de Franco de Sousa, Mem Martins, Publicações Europa-América, s. d.; colecção «Livros de Bolso» #51.