letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
08
Out 06
publicado por RAA, às 23:12link do post | comentar
Na Rússia liderada por um agente do KGB, uma jornalista altamente incómoda aparece morta nas vésperas de publicar uma reportagem sobre a tortura na Tchetchénia; nos Estados Unidos presididos por um incapaz rodeado por um punhado de bandidos, Bob Woodward publica State of Denial, um livro com perspectivas sombrias para o desenrolar da guerra no Iraque e que causará grandes dores de cabeça à camarilha presidencial. Apesar de tudo, Woodward não terá a mesma sorte da sua infeliz e corajosa colega russa.

05
Jul 06
publicado por RAA, às 23:34link do post | comentar

No indigente circo norte-coreano, o palhaço de hoje pode, amanhã, transformar-se em fera, se os espectadores se distraírem. O potencial domador, a China, remete-se agora para o papel que mais lhe convém, o de mestre-de-cerimónias. Há, a sul, um espinho encravado chamado Formosa e outro a norte, o Tibete, que bem podem ser uma tentação para Pequim deles se servir como moeda de troca: compreensão por parte da América & aliados no tratamento destes assuntos internos (que no caso do país do Dalai-Lama é uma mera ocupação ilegítima), em troca da domesticação de Kim Jong Il.
Porque, a meu ver, nada que Pyongyang faça em matéria de política externa se processa sem, pelo menos, a condescendência do seu mastodôntico vizinho setentrional.

Cartoon

05
Abr 06
publicado por RAA, às 22:24link do post | comentar | ver comentários (2)
Posted by Picasa John Lydon, o velho Johnny Rotten,
entrevista à Mojo do mês passado
I assume you were against the war in Iraq.
Before you kill anybody youd'better have a bloody good reason. And that nonsense [weeapons of mass destruction] wasn't good enough. And so they're War Criminals. [...] People have died because of these two cunts [Bush & Blair].

15
Jul 05
publicado por RAA, às 01:23link do post | comentar
As palavras-de-ordem nas manifestações, da esquerda, pelo menos, são muito prosódicas e devedoras da poesia popular. Foi o que me ocorreu naquela célebre manif contra a guerra no Iraque, que tem andado deveras irritante neste blogue que se pretende pacífico (mas não pacifista). A palavra-de-ordem do momento era: «Aznar, Bush e Blair / esta guerra ninguém quer!»:

Quando eu era jovem, as massas industriaram-me na poesia popular.
SOARES LADRÃO / ROUBA O PÃO
alertavam-me as paredes
com a força das convicções
e dos erros ortográficos.
Por vezes os versos eram brancos
embora vermelhos
por vezes eram brancos.
Assim o muro da recta do Dafundo
SOARES LADRÃO AMDA A ROUBAR O DINHEIRO DO POVO GATUNO VAI PARA A RUA JÁ!
podíamos ler nos idos de 70
e até algum 80.
Ainda hoje a poesia popular me persegue.

3-VII-2003

07
Jul 05
publicado por RAA, às 20:34link do post | comentar
das mentiras do Bliar, dos crimes do gang do Bush, nem das provas que o Barroso diz ter visto da existência de armas de destruição maciça no Iraque. Estive na manifestação contra a guerra, e ainda bem que mostrámos o nosso nojo pela repugnante aldrabice. Mas o que se passou hoje só lateralmente tem que ver com a vigarice americana. Há ratazanas a espalhar a peste, indiscriminadamente. O que se faz às ratazanas?
E, francamente: por mim os israelitas, de quem gosto, aliás, podiam ser corridos de Jerusalém, ou de parte dela, aos pontapés no cu, mas só depois de se dar caça aos Bin Ladens, aos Zarqawis e a outros filhos-da-puta.
Farto deste ranço bíblico e corânico.

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