letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
31
Jan 12
publicado por RAA, às 23:59link do post | comentar | ver comentários (2)

* beijar a mulher amada, apalpá-la, também

* brincar com o cão e a gata

* conversar com os amigos e perceber que há estórias de há 40 anos

* dizer mal da televisão e dos jornais

* escrever

* flanar pelo Paredão Cascais-Estoril

* flirtar

* formar clubes de leitura

* gostar de elogiar

* lamúrias sobre a crise e a política

* mimar a filha mais nova; gozar com os filhos mais velhos

* tardes de Guincho

* torcer pelo Benfica


21
Set 06
publicado por RAA, às 23:15link do post | comentar | ver comentários (4)
Perdi o lápis no mar do Guincho.

17
Abr 06
publicado por RAA, às 18:24link do post | comentar | ver comentários (4)
O sol põe-se
sobre o lento bater das ondas,
e despede-se
do meu corpo de areia.

Seis Composições Outonais
2001

12
Jul 05
publicado por RAA, às 22:38link do post | comentar
A propósito das nortadas de Cascais, Eça de Queirós escreveu certa vez a sua mulher que a vila era a «caverna de Eolo», deus dos ventos. Quem conheça Cascais e a fama do Guincho sabe que é assim; e quem por cá vive, experimentou-o bem na passada semana. Veio-me este arrazoado meteorológico quando ouvia o álbum Softs (1976), dos Soft Machine, grupo britânico de fusão, e em particular a faixa intitulada «Song of Aeolus», da autoria do teclista Karl Jenkins. Nela sobressai o guitarrista de então, John Etheridge, apesar de tudo um guitar-heroe do rock, por muito jazzística que tivesse sido esta progressiva banda.

15
Jun 05
publicado por RAA, às 22:40link do post | comentar
é do que mais gosto da poesia de Eugénio de Andrade. Quando nasci, já ele era um poeta célebre; quando tomei consciência da obra poética, já ela acusava um excesso de auto-referência -- «sílaba a sílaba», e outros bordões semelhantes; mas a beleza da sua prosa desde logo me conquistou. Nunca mais me esqueci de uma brevíssima passagem de um texto evocativo de Raul Brandão: «Era um poeta -- às palavras estava condenado»... Conheci-o superficialmente: investido, certa vez, de pouco invejáveis funções de representação, fui mostrar-lhe, e ao afilhado Miguel, toda aquela zona fantástica que vai do Guincho à Biscaia, ainda dentro dos limites de Cascais, pouco antes de alcançarmos o Cabo da Roca. Uma vez parado o carro, e calcorreando aqueles ermos ventosos, fiz os possíveis e os impossíveis para que ele não visse uma quantidade inusitada de cachos de bananas a apodrecer, que um javardo qualquer para ali tinha deitado à socapa, sabe-se lá porquê... Fui bem sucedido, felizmente. Daí a dias, recebíamos um testemunho magnífico, que seria publicado numa das revistas cá da terra. O Abencerragem oferece-se um excerto, um pouco mais abaixo, nas «Figuras de estilo».

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