letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
02
Mar 06
publicado por RAA, às 19:49link do post | comentar
O Concerto n.º 1 para piano de Brahms tem vindo a acompanhar-me ao longo dos anos, e ouço-o sempre com o mesmo enlevo. Está lá tudo o que em arte me comove: da maior exaltação a uma placidez perturbante.
Referir que foi composto durante a agonia de Schumann, intensificando uma maior proximidade com Clara, a sua paixão, talvez seja um pormenor.

20
Nov 05
publicado por RAA, às 23:30link do post | comentar | ver comentários (3)
Acabo de ver no Mezzo, por mero acaso, uma gravação de 94 da 5.ª Sinfonia do Tchaikovski, dirigida pelo Claudio Abbado. E como sucede sempre que ouço esta peça do grande russo fico num estado de grande exaltação interior, em especial no quarto andamento, arrebatado e portentoso, com aquele final impensável que não termina nunca. Qualquer coisa de único e genial -- tanto ou mais do que o Adagio lamentoso da sinfonia seguinte, a última por sinal, que termina também duma forma inusitada, em patético apagamento, como dias depois da sua conclusão se extinguiria o compositor dela, tristemente.
E pensar que em tempos umas nulidades críticas que, como de costume, não viam dois palmos à frente do nariz, acharam o bom do Piotr Ilich, acompanhado, de resto, do seu contemporâneo alemão Brahms, uns músicos dispensáveis. Parece que os pobres se aborreciam com a circunstância de alguma da música dele servir para bailes, se calhar de debutantes. Daí a classificarem-no em conformidade foi um passo...

22
Jun 05
publicado por RAA, às 19:38link do post | comentar
Posted by Hello

publicado por RAA, às 19:36link do post | comentar
Já se deram conta do balanço dos Quartetos com Piano de Brahms?

25
Mar 05
publicado por RAA, às 21:44link do post | comentar | ver comentários (2)
e pareceu-me que não devia deixar para trás os sons e as imagens que me vão acompanhando
registá-los é pagar o tributo que a mim próprio devo pelas escolhas que fiz
oh, nada de excessivamente intenso, e muito menos de exclusivo, vereis,
mas a minha vida seria outra se nunca ouvisse o tempo infindo que vai do ataque orquestral à entrada do piano no primeiro concerto de Brahms, Barbiroli e Barenboim, no caso,
ou o coral sintetizado de Tony Banks em Selling England by the Pound,
e toda diferente, não fora a leitura dos dois volumes da edição Castilho da Correspondência do Eça, entre o Estoril e o Cais do Sodré, ainda sem metro, e do Tintim (com m) no País do Ouro Negro, em velha tiragem da Flamboyant
este o registo, entre um soneto de Antero e um solo de Jimmy Page
o mais será escrever na areia

Ricardo António Alves

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