letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
17
Out 06
publicado por RAA, às 19:23link do post | comentar
A sociedade que [Eça de Queirós] procurou castigar com um látego, que ele achava mesquinha e estúpida, tão convencionalmente parva, tão grotesca e tão pulha, dá-lhe motivo para o maior romance de sua literatura. Porque uma sociedade que é capaz de Afonso da Maia, espécie de rei Lear, da grandeza de Shakespeare, nobre, e terra a terra, másculo e terno, profundo e manso, não é uma sociedade de «porcos», é um mundo de homens com o vigor, a tenacidade e a loucura daqueles que foram muito além da Taprobana.
«Eça de Queiroz e as influências provincianas»,
Livro do Centenário de Eça de Queiroz
(edição de Lúcia Miguel Pereira e Câmara Reys)

14
Jun 06
publicado por RAA, às 20:54link do post | comentar
As qualidades dominantes do estilo de Eça
parecem-me o resultado destes três factores:
uma requintadíssima percepção sensorial, que ia quase à volúpia;
um agudo senso do pitoresco;
e a ironia.
«Linguagem e estilo de Eça de Queiroz»,
Livro do Centenário de Eça de Queiroz
(edição de Lúcia Miguel Pereira e Câmara Reys)
Caricatura de Eça de Queirós, por Rafael Bordalo Pinheiro, para o Álbum das Glórias

20
Ago 05
publicado por RAA, às 02:15link do post | comentar
Os escritores realmente grandes são aqueles em que cada época pode encontrar aquilo que mais a interessa.
«Prefácio» ao Livro do Centenário de Eça de Queiroz

publicado por RAA, às 02:13link do post | comentar | ver comentários (2)
nunca por demais amada co-organizadora brasileira do Livro do Centenário do «nosso» Eça (1945), fotografia em capa de um livro póstumo Posted by Picasa

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