Associo melodias às estações,
a instantes mais ou
menos vagos na memória. O
Verão de oitenta e cinco, por exemplo.
Regressara nesse tempo da pátria
dos heróis. Os dias fluiam entre
a viagem de um amor vindo
de longe e um almoço fora de horas
num qualquer snack em Lisboa, cracking.
Com liberdade, livros, flores e
a lua, quem não pode ser feliz?
Sim, havia ainda os livros e
a música, o frágil encanto de
Suzanne Vega.
Cidades de Refúgio