Querido Amigo:
Se temos de falar de humanidade na nossa poesia de hoje, em v. teremos de a procurar na sua mais alta expressão. Depois do Canto da nossa agonia, -- Europa: para sempre na nossa alma angustiada deante do mundo. Se me fosse possivel partir daqui, um só caminho teria: era ir abraça-lo.
Até lá
Afonso Duarte
Coimbra,
8.Fev.º946
In Portugal, a Guerra e os Novos Rumos da Europa
(edição de António Braz de Oliveira e Manuela Rêgo)