letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
01
Nov 12
publicado por RAA, às 02:08link do post | comentar | ver comentários (2)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 OJL de hoje (ontem) vale os 560$00 que custa -- o que nem sempre sucede, naturalmente, mas é bom quando assim é.

Várias páginas sobre Manuel António Pina, o poeta, o ficcionista, o enorme cronista que envolvia um quotidiano pouco amável na ironia fina da sua análise e na generosidade da sua cultura. Naquele registo diário, espartano de meia-dúzia de caracteres, ao mesmo nível, pesem as diferenças, só me lembro do Victor Cunha Rego.

E o mais que me vai apetecer ler: as entrevistas a Mário Zambujal, Eurico Carrapatoso, Ana Moura e Pe. Carreira das Neves. As crónicas de Guilherme Oliveira Martins e Helder Macedo; livros & discos; e, cereja, um registo diarístico de Maria Teresa Horta.

Coincidência, o meu nome também por lá desaparece, no colóquio sobre o Jorge Amado: chamam-me Ricardo Antunes Alves. Já me chamaram António Alves, que são o meu pai ou o meu filho. Antunes, nunca me tinha acontecido.

 

em tempo: e a coluna do brilhantíssimo Viriato Soromenho Marques.


01
Abr 06
publicado por RAA, às 15:51link do post | comentar
CANTO SOBRE A TARDE

Que importam os silêncios
desta tarde

ou o som rasgado
das paredes

os mastros -- as velas
da cidade
são simples castiçais
que não acendem

E o crepúsculo além
sobre a janela

a jarra mais curva
sem flores

E a raiva mais lenta
do que aquela

do aço -- do espasmo
do amor

Que importam
dos dias
sobre as tardes
ou as tardes castradas de rancor

um punhal aberto
como um vício
é tudo o que se espera duma dor

E mais fundo -- mole
é aderente
o respirar nocturno duma abelha

a madeira dum móvel
que desprende
os anos na casa em que se entranha

Jardim de Inverno / Poesia Completa 1

31
Jan 06
publicado por RAA, às 20:05link do post | comentar | ver comentários (4)
À TUA ESPERA

Tranquila e serena
a nossa casa
nos quatro cantos
o sol do meio-dia

à tua espera alegre
e descansada
injecto-me de amor às
escondidas

Sobre a garganta passo
os dedos espessos
e a roupa uma a uma
vai caindo

para que então amor
com os teus dedos
quando vieres me vás
depois vestindo

Candelabro / Poesia Completa - 1

publicado por RAA, às 20:04link do post | comentar

09
Jan 06
publicado por RAA, às 20:00link do post | comentar | ver comentários (3)
POEMA DE AMOR

Se dia é
inverno
e a luz é vaga

se a casa se deforma
à cor dos nossos passos

Se da chuva e do aço
a curva se contorna

se breve é rotação
retida dos teus braços

Amor Habitado / Poesia Completa-I

publicado por RAA, às 19:59link do post | comentar | ver comentários (4)

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