Para o Eduardo Lourenço Era só não amar que não podia o rio certas cidades ruas a infância e a espanha de george orwell e outra frança línguas mortas e estrelas que nasciam
despedaçado em quantas não sabia partes de si de corpo inteiro ou campos onde o mundo flutuava ao fundo e em branco de novo na distância desabrida
que os dias idos sem fim iam rasgando de regresso à sua frente enquanto havia em cada rio sempre outra encruzilhada
lá onde morria o seu amor de tanto querer sem resto arder em quanto amasse pois era não amar que não podia