letras, sons, imagens -- revolução & conservação -- ironia & sarcasmo -- humor mau e bom -- continua preguiçoso
13
Ago 12
publicado por RAA, às 03:11link do post | comentar
As cartas, são do Camilo
O título, magnífico, e a apresentação (não o é menos), de Vasco Graça Moura
Os desenhos, de Alberto Péssimo
O grafismo, de Armando Alves
O responsável, príncipe da edição, José da Cruz Santos

14
Ago 11
publicado por RAA, às 19:48link do post | comentar
5 poemas, aqui.

03
Nov 06
publicado por RAA, às 19:16link do post | comentar
SONETO DO JAZZBAND

era noite, era noite, marcámos de mãos dadas
um ritmo interior dos corações, saía
do trombone em surdina quase uma voz humana,
uma voz rouca em scat, ah!, pulsações do banjo,

trompete, clarinete, estrídulo woody allen,
puro prazer do ritmo, convite a dançar blues,
e em tantos contrapontos eu só sabia amar-te,
na sombra a tua face vibrava repentina,

e o piano e os drums e o contrabaixo, e aquelas
batidas do swing, o jazzband em pleno,
luzinhas na plateia e os beijos que te dei,

na onda esfuziavas e eu vi-me nos teus olhos
e ouvimos dixieland, e ouvimos new orleans
e eu amo-te, i love you, eu amo-te for ever.

in JL, n. 938,
13 de Setembro de 2006

publicado por RAA, às 19:07link do post | comentar

28
Dez 05
publicado por RAA, às 22:08link do post | comentar
No Diário de Notícias, VGM no seu melhor.
http://dn.sapo.pt/2005/12/28/opiniao/o_desprestigio_republica.html

08
Set 05
publicado por RAA, às 15:12link do post | comentar
princípio do prazer

à sua volta os pombos cor de lava
nos arabescos pretos do basalto
e gente, muita gente que passava
e se detinha a olhá-la em sobressalto

no seu olhar havia uma promessa
nos seus quadris dançava um desafio
num relance de barco mas sem pressa
que fosse ao sol-poente pelo rio

trazia nos cabelos um perfume
a derramar-se em praias de alabastro
e um brilho mais sombrio quase lume
de fogo-fátuo a coroar um mastro

seu porte altivo punha à vista o puro
princípio do prazer que caminhava
carnal e nobre e lúcido e seguro
com qualquer coisa de uma orquídea brava

e nas ruas da baixa pombalina
sua blusa encarnada era a bandeira
e o grito da revolta na retina
de quem fosse atrás dela a vida inteira.

Antologia dos Sessenta Anos

publicado por RAA, às 15:11link do post | comentar
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